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Mostrando postagens de 2016

Muito feliz!

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Ela foi ao teatro com o Pedro. Fez piquenique com o Maurício. Jogou cartas com o Leo. Trocou beijos com o Edu... E quem ela escolheu não a escolheu. E quem a escolheu ela não escolheu Por fim, escolheu ela própria. Jamais se limitou aos limites distribuídos por aí. A vida não é esse shopping center exaustivo no qual você precisa escolher um par. Onde tudo tem prazo de val[idade]. O tempo certo de acontecer. Um roteiro pronto copiado exaustivamente por décadas. Onde sua felicidade esteja fadada a um álbum de felizes para sempre. E se assim fosse, ela, com toda sua ousadia, não ia se importar em sobrar num cantinho qualquer. Cantinho de deslumbramento. De quem viveu sem modéstia. E no final, ninguém vai se preocupar em perguntar onde ela esteve, ou com quem ela esteve, quando perceberem que ela esteve Feliz. Muito feliz!

Coincidência? Não acredito.

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Sabe o que eu queria mesmo? Queria dizer que lutei muito contra os meus sentimentos. Que travei uma batalha surreal contra o desejo de tê-lo ao meu lado. Que passei uma tarde inteira lendo física quântica para tentar entender. Queria dizer que percorri quilômetros para que a distância justificasse o fim. Queria que o passar dos anos fossem suficientes para comprovar que era ilusão. Mas não. Quando eu olhei para você eu já sabia o que eu queria. Você nem precisava pedir nada, meu beijo já te esperava. “Me ganhou sem saber que já estava ganho.” Os enganos e desencontros da vida até pareciam saber, não tinha outro, sempre foi você. E o desejo foi tão forte que atravessou todas as esferas do impossível, e o destino deu conta do resto. Coincidência? Não acredito.

Gente feliz mistura!

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Eu gosto de abraço apertado. Desses que até parecem que vão partir a gente, mas não partem. Gosto de gente cheia de carisma... que não poupa o sorriso.  Não poupa o humor. Não poupa amor.  Gosto destas pessoas que se incluem e se misturam sem medo.  De quem se achega sem frescuras. Não tem diploma, classe social, ou conta bancária que separa corações.  Gente feliz mistura. Gosto do simples que afaga com o olhar. Faz calorzinho no peito. Gosto do cafezinho servido na xícara que, de tantos cafés servidos, já não tem alça.  Quantas histórias têm nesta xícara?  Ô vontade de sentar embaixo de uma jabuticabeira só pra ouvir... Deixar o caldinho escorrer no braço e morrer de medo da mancha não sair da blusa. Medo que passa rápido. Gosto de pé no chão. Desses que a gente precisa lavar com bucha.  Essa que a gente colhe na rama. Bucha de lavar pé de moleque. Pé de moleque é doce igual gente simples. É doce... Gosto da vida sem filtro do jeito que ela é.

Tudo se ajeita, se ajeita, sim.

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Deixa aquietar-se em um canto qualquer toda essa bagunça existencial.   Pausas... Pegue o medo pelas mãos e exija dele e de você coragem.  Troque os gritos do caos que o assombra por música.       Permita-se ficar em paz por alguns instantes. E quando a força de tudo te sugar o riso, não se esforce para exprimir alegria. Chore. Que sejam a tristeza e a melancolia a reconstrução dos seus muros. E quem vai julgar o castelo pelos cacos que o ergueu quando suas janelas hospedam flores? Caminhe devagar ainda que o correr das horas e dos dias lhe exijam pressa. Redefina o seu trajeto. Veja o navio sair do cais e sumir no horizonte como tem sido seus encontros com a felicidade.  Chegadas e partidas. Incertezas absurdas. Mas não vá acurva-se. Remonta. Refaz. E que o cansaço insuportável e o dissabor do vivido não lhe impeçam de pegar as malas e se lançar outra vez... e outra vez. Então se apresse em ajeitar a bagunça deste peito, existem dores que não possuem remédio certo, e o

Amei

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Não sei se o que eu sinto é meu ou se eu roubei de algum distraído. Quem sabe peguei no vento feito vírus que se aloja no corpo da gente. É, pode ser... Mas, a febre que sinto é diferente. Queima e deixa o corpo em chamas ardentes. Pesadelos noturnos me consomem. Boca seca. Sinto o coração palpitar quando recobro o exato momento em que, possivelmente, fui infectado. Maldito! Maldito! Quero adoecer de novo disso. Suei antes... E agora suo outra vez. Estou doente, eu sei. Se tem remédio? Afaste-o de mim. Não quero me curar disso. Tolice? Que seja. E se eu morrer? Ah, se eu morrer...dane-se o morrer. Amei.

Volúpia de amar

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Ah, é você vento. Fique à vontade. Você que sempre arruma um jeito de atravessar frestas e janelas, ajude-me a atravessar meus infortúnios. Sopra minha face como quem quer me acordar das minhas insanidades. Bagunça o meu cabelo... Joga em minha cara verdades que insisto em ocultar. Veja os meus amores morrendo um por um no meu peito. Só não me deixe morrer de amor. Essa morte eu não mereço. Mate as esperanças, mate as expectativas, mate o desejo. Mas, deixe viva a minha desordem e essa minha volúpia de amar. Meu coração é tresloucado, mas é do bem. Vem vento, vem... Sopra as cicatrizes que, mesmo velhas, ainda ardem feito chamas de fogo... Fogo maldito do amor mal correspondido. Vem vento, vem... Julga-me sem piedade. E vai, igual aos outros que também se foram. Vai desnudar a tempestade. Vai visitar outros tolos feito eu. Volte quando quiser e venha me ver amar de novo e de novo... Feito bobo, sim eu sou. Exponho aqui a minha maior fraqueza: O amor.

A gente se entende...

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A gente finge que não se importa. Tranca a porta. Se esconde. As mãos tremem. E no peito o coração pula. Então, a gente abre a porta. Se mostra. A respiração dá o tom. O coração se ajeita. Porque no fundo mesmo, a  gente não tem medo de sentir, e dizer que sente. A gente sabe que não precisa mentir. A gente recebe o recado e responde rápido. Para que mais rápido ainda seja o encontro. Jogo, por quê? Se tudo que a gente quer é se jogar, juntos. Maturidade bem dosada. A gente se agarra, melhor assim. A gente se entende, ah, entende sim.

A missão é seguir...

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Quando você olhar para frente e perceber que no seu caminho existe um grande obstáculo, respire fundo e vai. Não perca o seu tempo procurando pessoas dispostas a te ajudar ou te acompanhar neste percurso. Se não é você, ninguém mais sabe a importância da caminhada. Logo, não atribuíram o esforço necessário para concluir algo que não pertence a elas. Não perca tempo e energia culpando-as, não vale a pena. Também não desista de todas as pessoas por ações de duas ou três. Existem muitas outras bem-dispostas, que enxergam o mundo com olhos mais acolhedores, e fazem pelo outro sem necessidade de recompensas. Pense: Se tudo o que você fizer nessa vida estiver esperando retorno, vai viver carregando uma bagagem enorme de frustrações. Tem mais, quando for ajudar alguém, apenas vá. Não fique analisado o fator merecimento, não fique pensando no que fizeram, ou no que nunca fizeram por você. Porque se estiver com esse sentimento, sinceramente, não vá. Tenha humildade p

Registro d[ela]

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Ela saiu de casa cedo. Mudou a cor do cabelo. Virou a esquina, tomou café...  Choveu.  Fez sol.  Fez frio.  Ela sorriu pro menino.  Ela cantou Jobim, recitou Clarice, admirou Picasso. Sentou na calçada. [Pausa]  Admirou a lua.  Ela compartilha conquistas, mas ainda guarda segredos. Ela tirou a capa de culpa. Não veio ao mundo preencher expectativas. Ela não é a mesma, mudou demais. Ela não espera, vai lá e faz. Ela tem medos.  Mesmo assim ela vai. Ela te observa. Mas só observa. Você é o único que a paralisa. Fraqueza absurda. Tudo bem, todo mundo tem. Ela vestiu a melhor roupa, mas a alma está sempre nua. Não pense que a conhece. Ela sempre muda.

Se eu pudesse... [voe amigo]

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Se eu pudesse eu colocaria todos os meus amigos em uma caixinha. Não por egoísmo, mas por proteção. Daria a eles a bússola da vida, para que eles nunca errassem o caminho. Entregaria a eles uma super-lente com a qual pudessem identificar pessoas de índole ruim. Se eu pudesse, antes de ir dormir, programaria, um por um, os sonhos dos amigos... Para que o dormir fosse sereno e o despertar também. Ah,  s e eu pudesse... pegaria cada lágrima de amigos e lançaria no mar. Para que, gota a gota, toda dor se transformasse em nuvens de suspiros. E quando tudo ficasse pesado demais, e o amigo sentisse sem chão. Eu pegaria emprestada as asas de uma águia e diria: Você não perdeu o chão, apenas chegou o seu momento de voar. Voe amigo.

Renata [Acróstico]

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R isos são sua marca registrada.   E la é Renata.   Que canta, que dança, que fala... é menina doce e     apaixonada. N inguém consegue ficar triste perto dela. Sua risada é em CAIXA ALTA. A mável, valente. Tem coração gigante, desses que carregam o mundo     dentro. T em talentos de sobra . É o tipo de "serum aninho"  que todo mundo gosta. A miga fiel, de coração doador. À s vezes da manota, Renata é cheia      de graça. Renata é   cheia de amor.  [Foto divulg açã o] *Este é um texto simples, no form ato " acróstico",  p ar a homen age ar ess a lind a que é  a  Ren at a . Leitor a  assídu a   aqui do blog . Sempre cobr a novos textos.  Você é um   presentinho de  amig a, p arceir a no "Me  abr aç a",  flor que mor a no meu j ardim.  Fico muito feliz por tê-l a  aqui e em  minh a vid a . Beijos! 

Poesia cantada - Parabéns de flor!

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Que alegria poder dividir A minha vida com você... Que alegria poder te amar. Conto as cores do arco-íris Invento novas cores para você, Só para te ver mais feliz. Que aventura poder viver a minha vida com você, E descobrir no amanhecer que o seu sorriso é o meu sol. Desde que você chegou a minha vida transformou, Hoje nada é igual, de t anto  amor o cor açã o  ficou do avesso... Mas do avesso é bem melhor. A flor mais linda que já vi, que alegria, mora em meu jardim. O parabéns é para você, Mas o presente é sempre meu. Que alegria você existir... Que alegria ter você aqui... A minha casa é um coração E dentro dele vive a pequena, que é Dona dele e de mim.

Moço, esse seu cabelo...

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O seu olhar causa em mim inquietação,  o seu sorriso?   Ah, meu bem... Mas moço, esse seu cabelo.... Cara, o teu cabelo   foi o que me fez apaixonar. Sei que parece estranho,   mas vá se acostumando,   eu tenho mesmo esse jeito pitoresco de gostar. É que meus olhos passeiam por outros detalhes; moço, não repare, deixe isso pra lá. Às vezes o detalhe é o sorriso, outras vezes é o jeito de falar. Mas nesse caso, moço,   no seu caso, moço,   o seu charme é o seu cabelo. Moço, solte o seu cabelo,   balance o seu cabelo,   nem precisa pentear. Moço, faça um corte estranho   e depois do banho vem com o seu cabelo me molhar. Moço, beija a minha boca, depois tira a roupa e deixa o seu cabelo eu bagunçar. Moço, não faça charme comigo... Ei,moço do cabelo bonito, eu quero te namorar.

Borboletas, Grilos e Vaga-lumes

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Borboletas no estôm ago, grilos na cabeça, vaga-lumes por todos os lados, e o coração na boca. Sou  aquel a g arot a  que ainda sonha, mas não sou iludida. Os pés permanecem no chão, ainda que a cabeça esteja nas nuvens. Tenho asas invisíveis, e o voo mais belo é aquele que eu faço para dentro de mim. Viagem sem fim; idas e vindas cheias de novas descobertas. Me refaço! Me lanço no espaço de um jeito má gico, só eu entendo. A imperfeição não me condena, me entrega oportunidades. Nunca quis ser a mais inteligente, a que sabe todas as respostas. Mas aquela que mais sorria, a que sempre sorria, essa nunca me importei em ser. Ainda que a tristeza venha me visitar, sorrir me traz de volta. Tento ter cuidado para não exagerar, mas deixo sempre no rosto um sorriso sútil para quem quiser se aproximar. Acho tão fascinante pessoas que se deixam cativar, pessoas aconchegantes, que nunca estão armadas. Que têm cheiro de paz. Para essas pessoas estou sempre de portas abertas

Ei menino, não desista!

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Ei menino, vem cá. Senta aqui do meu lado e vamos conversar. Vamos ver os desenhos que as nuvens, hoje, querem nos mostrar. O mundo faz barulho demais, não é mesmo? Fica tranquilo, já pedi para silenciar. Ei rapaz, que peso é este nas costas? Larga isso, não pertence a você. Eu sei que andam dizendo por aí que homens não choram. É mentira! E se fosse verdade, eu diria: deveriam. Devem! Andam dizendo tantas coisas por aí, que algumas eu já decidi: vou fingir não ouvir. V ai menino, coloque uma música e arrisca um a  dança. Volte  a ser criança. Corre na chuva, tente agarrar o vento. Experimenta um novo corte de cabelo, permita-se ousar. Convid a alguém para jantar, um  amigo  para conversar. Fica sozinho. Deita no chão. Medita. Grita. Rola. Chora! Termine o que começou, desista do que não te f a z  bem . Pede um colo. Começa de novo. Tente outra vez. Sabe menino, ser menino não é fácil, ser menina também não.

Quem faz sentindo é soldado, essa menina, não.

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Para de ser diferente menina!  Vai ser igual aos outros.  Que mania boba de acreditar que vai mudar o mundo.  Para de acreditar na mudança que você acredita e quase ninguém vê.  Para com essa bondade toda. Vai ser chata, vai reclamar da chuva, do sol, do Meridiano de Greenwich.  Vai falar da crise. Vai se dar mal... vai se dar mal. E não é que ela foi mesmo. Foi se ferrar várias vezes, mas não aceitou o rótulo de conformada. Foi saudar a beleza de existir.  Foi rir do riso, foi  ser livre, incoerente, descabida, adiantada, inconsequente. Foi pensar fora da caixa. Foi falar sem ser convidada. Foi acreditar... ela foi. Foi ser livre. "Porque quem faz sentindo é soldado, essa menina, não." Vai menina, e não perca a coragem. Você é quem sabe de você. Agora vai...