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Mostrando postagens de outubro, 2019

Sabores dos meus dias

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Perguntaram-me: por que andas tão alegre, menina, se a vida anda tão amarga estes dias?... Respondi sem dor ou melancolia: - Porque faço poesias!  E nelas eu decido qual será o sabor dos meus dias.  Hoje ele está doce, e tem gostinho de alegria. Foto: @antesnuadoquesua

Juntas a gente se entende

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E se a gente para pra pensar a gente descobre que de verdade mesmo, a gente precisa é de nós mesmas.  Sim, uma das outras.  Porque vejam bem: quando a gente se une os problemas não desaparecem, os amores não se tornam mais reais e menos vazios, as decepções continuam a existir.  Mas juntas seguramos a mão uma da outra, e, ficamos, sem qualquer dúvida, mais fortes. Então venha cá, deita do meu lado, miga, e vamos rir dos dissabores da vida, tomar vinho e nos reinventar.  Porque a gente sabe, e como sabe, como somos meio bruxas e meio fadas, meio gente e meio bicho quando decidimos dar a volta por cima.  E a gente dá. Foto: @antesnuadoquesua

Amorosidade

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A aмoroѕidade da qual falo, para qual eu não me calo, revela-se de maneira sútil  na coragem de não reprimir-se.  A aмoroѕidade da qual falo não faz questão de vociferar.  Ela não toca tambores.  Cintila em silêncio...  Caminha na penumbra.  Acaricia com versos e diz adeus querendo ficar.  Mas não força, não agride, não obriga.  A aмoroѕidade da qual não me calo anseia pelo desejo mútuo de encontro.  Não há contraponto.  Quer dar e receber na mesma proporção.  A aмoroѕidade da qual falo pede perdão, começa de novo e, se precisar, remonta, refaz. Mas ela, essa mesma aмoroѕidade, não luta contra o vento, não pega carona em tempestades, ela se envolve apenas com o que é calmaria.  E é por isso que a aмoroѕidade, essa da qual falo, em prelúdio de tumulto vai embora sem olhar pra trás. Foto: @michael_magin_photo

Continua tudo do mesmo jeito

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Estou tentando ir embora... abri o armário e tirei tudo seu.  Não sobrou nada.  Você também não tem mais nada meu, não é mesmo?! Estou indo mesmo, joguei as nossas conversas todas fora.  Tchau! É mentira.  Continua tudo aqui, do mesmo jeito, esperando o dia que você vem me visitar, quiçá venha para ficar. Está tudo aqui fazendo maldade no meu peito que morre de ciúme, não tem jeito. O que é que eu faço com tudo isso que brotou dentro de mim? Ajuda-me de alguma forma?  Peça-me para ficar ou peça para eu ir embora.  Sinto-me tão pequena perto de tudo isso. Talvez se você soubesse o motivo das minhas crises você ia rir de mim, ou ia me entender. Eu preciso ir embora, mas eu não consigo fechar a porta. Foto: @antesnuadoquesua