De coração leve a vida flui
Outro dia uma pessoa me perguntou se eu era exigente. A pergunta não é novidade pra mim, mas o que foi novidade, desta vez, foi a minha resposta. Quase sempre eu dizia, - não, imagina, ou depende. Desta vez foi diferente. Respondi com propriedade e segurança: - Sim, sou muito exigente. Não tolero mais coisas, situações ou pessoas que não me fazem bem, que provocam em mim angustia, ou sentimentos perturbadores. Estou em paz, e irrito-me profundamente com quem chega para roubá-la de mim. Admiro de verdade quem tem coragem de chutar o balde. Pra tudo! Trabalho, amigos, relacionamentos, e até aquele membro da família que só está ali pelo sobrenome. Ah, na boa, aprendi que na vida precisamos ser sinceros e verdadeiros, e esta atitude precisa começar conosco. Ser boa primeiro comigo. Sincera e verdadeira com os meus sentimentos, com a minha vida. Não sou obrigada a tolerar o que, ou, quem não me faz bem. Não uso máscaras e não estou disposta a tirar a de ninguém. A política da boa vizinhan