Mico!
Mico, tu tá pagando mico! Já não tem cheiro de mato... cadê a selva??? Selva de pedra, selva de ego, selva de orgulho. Nimbus! Prelúdio de chuva ou cinza de guerra? Viva! A alma que é nua e não se esconde na falsa armadura de poder. Poder de merd a ... Chuva! Limpa a alma dessa gente que come, que corre, que grita, que reza, que mente, que morre sem saber porque pisou aqui. V ai chuv a! Reg ar o solo, reg ar a semente, f a zer brot ar algo diferente n a c abeç a inconsequente . Mico! Tu tá pagando mico... T á incoerente. T á negligente. T á sem no ç ã o. Pens a! Qu ando todos n ã o têm ve z quem perde é a n aç ã o ! Grito! Pra ver se a gente tem fome do que come ou se até hoje não descobriu essa tal fome de "quê.." Mico, a gente t á p ag ando Mico. Se todos derem as m ã os, se juntos us arem a r a z ã o , ess a gente inteligente v ai mud ar ess a n aç ã o. Foto: Fabiana Mota