Tudo se ajeita, se ajeita, sim.
Pausas...
Pegue o medo pelas mãos e exija dele e de você coragem.
Pegue o medo pelas mãos e exija dele e de você coragem.
Troque os gritos do caos que o assombra por música.
Permita-se ficar em paz por alguns instantes.
E quando a força de tudo te sugar o riso, não se esforce para exprimir alegria.
Chore.
Que sejam a tristeza e a melancolia a reconstrução dos seus muros.
E quem vai julgar o castelo pelos cacos que o ergueu quando suas janelas hospedam flores?
Caminhe devagar ainda que o correr das horas e dos dias lhe exijam pressa.
Redefina o seu trajeto.
Veja o navio sair do cais e sumir no horizonte como tem sido seus encontros com a felicidade.
Chegadas e partidas.
Incertezas absurdas.
Chegadas e partidas.
Incertezas absurdas.
Mas não vá acurva-se.
Remonta. Refaz.
Esteja pronto!
Remonta. Refaz.
E que o cansaço insuportável e o dissabor do vivido não lhe impeçam de pegar as malas e se lançar outra vez... e outra vez.
Então se apresse em ajeitar a bagunça deste peito, existem dores que não possuem remédio certo, e outras nem remédio tem.
Mas tenha calma nessa alma porque tudo se ajeita, se ajeita, sim. Não existe viagem ruim que não acaba, e outro navio logo vem.
Então se apresse em ajeitar a bagunça deste peito, existem dores que não possuem remédio certo, e outras nem remédio tem.
Mas tenha calma nessa alma porque tudo se ajeita, se ajeita, sim. Não existe viagem ruim que não acaba, e outro navio logo vem.
Esteja pronto!
Comentários
Postar um comentário