Uma dose de whisky e duas de amor próprio, por favor!


Preciso tomar uma dose de whisky.
Alguém me serve?
Não, eu não bebo whisky.
Mas me sirva uma dose que mata.
Não, eu não quero morrer.
Quero matar um sentimento que brotou aqui no peito
E que arde todos os dias feito corte com papel.
Eu não posso morrer por quem não morre por mim.
Não morte oposto de vida.
Morrer de saudade assim como figura de linguagem.
Morrer de vontade do seu beijo e do seu abraço.
Essa morte que eu morro todo dia.
Mas assim, distante e sozinha.
Alguém me serve um chá?
Um chá que acalma e que coloca os batimentos cardíacos no lugar.
Mas eu prefiro o whisky.
Existem sentimentos que não devemos somente acalmar.
Existes sentimentos que precisamos matar.
E enterrar.
Para sempre.
Mais alguém está servido?



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