Porque sim!

Traga-me um pote de mel, uma caixa sortida de arco-íris e um balde, transbordando, com todas as formas de riso.

Abra um baú de quadrinhos, jogos, e caretices, esparrame tudo no chão, depois se misture a tudo isso.

Plante no seu quintal uma goiabeira, uma mangueira, uma jabuticabeira, e prepare-se para plantar também bananeira. É essa mesma, a que vai misturar seu estômago com o seu cérebro.

Pule amarelinha, pule corda, pule elástico, pule o muro... pule qualquer coisa, mas nunca pare de pular.

Abram as portas e também as janelas, mas não esqueça de abrir a mente e, mais ainda, abrir o seu coração.

Tenha um coração gigante; saiba cantar, mesmo que desafinado, saiba assobiar, saiba contar histórias e saiba ninar.

Invente mundos, saia do seu mundo.

Por quê? Porque sim!

Todas as cores do universo, todos os risos do mundo e todos os sonhos, sonhados ou não, fazem parte delas.
Todas as histórias, inventadas ou reais, são elas.

Acredite no que você quiser, ou não acredite em nada, mas, por favor, nunca deixem de acreditar nelas.

Elas são luz do mundo. Elas são sonhos guardados e verdades ditas com o mais verdadeiro amor.

Cuidem delas, por favor. Que elas tenham o direito de crescer.
Tenham direito de se tornarem adultas mesmo que, talvez, isso signifique abrir mão de todas as cores e sonhos cultivados no mundo. Deixem que elas cresçam!
Deixem que elas tenham a oportunidade de entender como adultos são estranhos.

Por favor, cuidem de nossas crianças!

Quando um adulto, cheio de espinhos na alma e lodo no coração, ceifa uma vida frágil e indefesa, ele rouba um pouquinho as cores e os sonhos do mundo.
Ele rouba a nossa paz e apaga por alguns instantes a nossa luz.
Onde existem crianças nunca faltam risos.

Crianças,

Perdoem-os, alguns adultos estão embriagados de soberba, ódio, e escuridão.

E nos perdoem também, por não sermos capazes de fazer reais os seus super-heróis e apenas chorarmos o riso e a alegria que de vocês foram roubados.



"Além do arco íris,
Pode ser 

Que alguém

Veja em meus olhos 

O que eu não posso ver


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