Uma dose de bom senso e duas de loucura, por favor.





Quero dizer que não sou adepta à bagunça, mas de verdade coisas certinhas demais me cansam.


Admire à perfeição das Três-Marias, mas entregue-se a "bagunça" de uma constelação inteira.

Acredito na ordem das coisas e dos ciclos perfeitos e harmônicos que fazem lindas melodias.
Porém, acredito bem mais na bagunça que ela faz quando cantada aos berros por "loucos".

Talvez quisesse dizer livres. 
Liberdade de ser, sentir - acho que já falei isso - sem ter de provar nada para ninguém, sem se preocupar com o lado B das coisas. 

Tem um alfabeto inteiro para ser explorado, por favor!

Solte as amarras, como apegássemos a esse abstrato e conduzíssemos nossa vida em um trapézio, prontos para mostrar ao mundo nosso equilíbrio, ou para nos espatifar no chão pela falta dele.

Regras e mais regras que na maioria das vezes não servem nem para construir pessoas melhores. 
Muito pelo contrário, formam um bando de "abestados" e frouxos, doidos para serem loucos e felizes como poucos sabem ser.

Carregam na mala nada além de hipocrisia e relógio, tentando controlar o incontrolável e sendo engolidos duramente pelo tempo. Tempo que não se refaz.

Vejo caras amarradas, e um mau-humor constante, só para se firmar importante, respeitado ou arrogante.

Não permite se quer um riso, para não perder toda essa conduta construída a base de poucos amigos e muita intolerância.

Estou cansada de bater continência para quem vive de ponto final e nunca arrisca as reticências.

O talvez... o porém...

Possuem um vocabulário egoísta, onde não cabe nada além do NÃO.  E algumas vezes, para mostrar prepotência, arriscam o NUNCA.

Outro dia estava lendo um artigo que tinha tudo pra ser cômico, mas era muito real.
A síndrome da Gabriela.

 “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim”.

Morre assim então  criatura infeliz.

Perdoem-me a dureza das palavras, é porque chega uma hora que você não dá para ser só mel, têm pessoas que precisam sentir o seu fel. 
Até a abelha dá o seu nocaute e se cansa do Zum... Zum. 
E você insiste em ser sempre assim?

Vai firme, vai fundo, "Heil Hitler". Só não me peça para te acompanhar, tão pouco para te achar “foda”.
Tenho riso frouxo, e uma vontade imensa de ser feliz.  Com postura, conduta e uma dose exagerada de bom humor.

A normalidade em excesso é frescura, doença ou loucura. 

Quero mais é virar cambalhotas, plantar bananeiras. Pagar minhas contas e tentar ser feliz.

Você tenta ser moderna, descolada e feliz. Mas não consegue ser nada além de "brega”!
Mexa-se!

"Fazer o que todo mundo faz é fácil, quero ver você fazer algo diferente e se dar bem com isso. Pode ser que eu vá te achar foda."

Comentários

  1. Bacana heimmm, só para frisar... As três Marias acima são: Maria do Mar, Maria Mercedes e Maria do Bairro. A bagunça referida é Pícara sonhadora, pq ninguém merece a mistura de Pica com cara, seria cara de Pau? E quanto a "Gabriela" ela é feliz é perfeita na novela, tipo, queimada, zoiuda, e safadonaaaaa. sim bora meu povooooooo

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