"Pseudo-heróis" (Lixo público)
Quando
um reality show começa a fazer parte do dia a dia de pelo menos metade
(jogando pra baixo) da população, você começa a fazer parte disso também, mesmo que sem querer.
Não
adianta é “full time”, os melhores e piores programas e meios de comunicação
estão falando disto.
Queria
não mencionar aqui BBB para que meu blog
não caia nos filtros salvadores, que também faço uso, e impedem que
sejamos agredidos visualmente por essa guerra de informações fúteis que invadem
as redes sociais.
Viva o controle remoto e o
poder de escolha!
Mas há momentos em que você é
abduzido, e seu lado chato, que insiste em expor sua crítica e retalhar atitudes
pouco toleráveis para o bem comum da vida em grupo, é posto em cheque.
É um sentimento que grita
dentro de você e pede clemência ao “povo” inteligente que produz brilhantemente
lixo público. E ainda assim conseguem convencer à maioria esmagadora, que essa
porcaria televisiva é entretenimento.
Daí, numa dessas páginas de
notícias que abrem em sua tela e na íntegra bombardeia sua mente com
informações que você aproxima ao máximo da tela do computador para digerir
quase incrédula. A “mocinha” exagerou e foi molestada pelo “pobre” rapaz.
“Pseudo” heróis, assim
vangloriados pelo apresentador, que brinca e faz sátiras que buscam denegrir
minha inteligência, e colocar à prova nossa capacidade de pensar com lógica e
sensatez.
E o Brasil avança de todos os
lados, porém, recusam-se a instruir devidamente seus “patriotas”.
Vivemos as mazelas de uma mídia
miserável, sensacionalista, somando seus lucros à custa de cidadãos “zumbis”,
alienados, que parecem nos conduzir a um futuro de colapso generalizado.
E nós admirados pela terra do
Tio Sam, jus ao “primeiro mundo”. Será que lá não tem coisas ruins assim?
Claro, essa porcaria foi exportada de lá. Pois então manda devolver.
Pode parar de querer mudar de país e fugir da sua realidade. Toma postura e resolve isso.
Vamos pintar a cara de verdade e parar com essa palhaçada que rir na nossa cara lá no congresso.
Pode parar de querer mudar de país e fugir da sua realidade. Toma postura e resolve isso.
Vamos pintar a cara de verdade e parar com essa palhaçada que rir na nossa cara lá no congresso.
É assim que querem mostrar
ao mundo do que somos capazes? Faça-nos sermos vistos na capacidade de mudar
uma realidade nojenta que nos vem à tona vez ou outra quando nos damos
conta do tanto que ainda somos atrasados nos princípios básicos.
Assusta-me ver pessoas
assinando “pay-per-view”, mas não têm coragem de sair do cômodo
sofá e ir ao teatro, cinema, parques ou, seja lá o que for que justifique seu
tempo, e proporcione a si ou a sua família uma dose de cultura, aprendizado ou
diversão diferenciada.
Mais ainda, essas mesmas pessoas, são as que desligam a TV para a propaganda eleitoral gratuita.
Mais ainda, essas mesmas pessoas, são as que desligam a TV para a propaganda eleitoral gratuita.
Chegamos ao ápice do mau uso
da liberdade de expressão!
Até que dia vamos
permitir sermos chamados de burros, assim ao vivo? Deixaremos nossas
crianças se tornarem adultos infantilizados, carentes e transformados por uma
mídia em massa devoradora de consciência que ocupa mentes vazias e escravizam
os honrosos telespectadores.
Oh, mídia ingrata que poderia
fazer bem mais e faz tão pouco.
"Não confunda Liberdade
com libertinagem". -
Ouvi várias vezes isso da vovó (Malu Mota, quão sábia és)... Esquecemos mais
uma vez nossos filtros.
E de novo salve glorioso o
controle remoto. Tenho opção e dela faço bom uso, porém, não posso e não quero
calar diante de tanta falta de bom senso, vindo deles, justo deles, que
esperávamos ser o reduto da nossa opinião, a voz que gritaria por nossos direitos.
Jornalismo mascarado!
Jornalismo mascarado!
A necessidade de dizer calou mesmo o bom senso, disse a Fernanda Mello.
Talvez não esteja adaptando-me
a essa mudança tão assombrosa de valores.
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