Jovem Ainda


(A idade da alma)

Pra mim o que vale não é a identidade e sim a alma da gente.
Se me perguntassem qual a idade que a minha alma tem eu pensaria e não sei se responderia bem.

Às vezes acredito que é uma alma idosa só por achar que tenho uma vasta experiência em todas as coisas da vida. (Que bobagem o aprendizado é constante).

Outra hora penso que é uma alma adolescente, porque nessas alturas da vida ainda me apaixono perdidamente ( E daí? Faz parte gente!).

Diversas vezes vejo uma alma de criança, por cultivar grandes sonhos, preservar bons amigos, ter muita fé e uma baita esperança. Aquela típica de criança. (Todo mundo precisa).

É, mas existem momentos em que tenho uma alma jovem, cabeça no lugar, planos para o futuro, juízo inflamado e um coração tonto e ainda sim valente. 

Seria minha alma bipolar?

Claro que não! E não é essa a ideia, de verdade é preciso dosar tudo isso, equilibrar e conseguir não pirar. Deixar a cabeleira branca chegar, e conseguir não ser ranzinza, brigar com o mundo xingar a vida.
Ser leve, essa é a ideia.

Pra mim a idade da gente não deveria constar em nenhum documento, porque a vida de um ser se mede pela capacidade que ele tem de sorrir e fazer sorrir outro alguém.

Seja o que for o que importa de verdade é a alegria que se tem.

E que todas as nossas rugas sejam efeitos colaterais causados pelas inúmeras vezes em que a vida nos fez sorrir intensamente, enrugando tudo e marcando não só a face, mas toda uma vida.

Rugas na verdade são lembranças, e essas não se devem apagar jamais. Boas ou ruins nos fizeram viver algo e sair transformado. De uma forma ou de outra, rugas nos fazem bem.

 A verdade é que tudo só depende de você!

"Não fico pilhada com essa coisa de idade... Mas, quando alguém fala com espanto: "Nossa você parece ter bem menos” assusto e fico feliz. Acho que idade é algo relacionado com a alma!" 







 (Uma trilha que diz tudo e ainda deixa explicita minha paixão por essa turma)

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